Este trabalho propõe um Plano Urbano do Brincar como possibilidade de alterar os parâmetros urbanos da cidade, substituindo, a partir do brincar, o cidadão adulto, homem, branco, trabalhador pela criança: uma maneira de repensar como exercemos o poder na cidade e a serviço de quem sonhamos e propomos, criando, assim, uma cidade brincante. Dividido em 3 partes (a teórica, o plano em si, e uma experiência de aplicação), a pesquisa entende o brincar como experiência que pode questionar o mundo real e transformá-lo.
Este caderno é a terceira parte da pesquisa, que aprofunda em uma das propostas do Plano Urbano do Brincar, a proposta dos Pátios Escolares Abertos. Assim, traz uma metodologia detalhada para a aplicação da proposta e uma lista de recomendações para tal. Seguido disso, são apresentados os locais do território nos quais a proposta pode ser aplicada e, ainda, a quais outras propostas esta específica se relaciona.
Por fim, descreve-se uma experiência-piloto de aplicação da proposta, realizada na EMEF Miltom Campos, localizada na Vila Icaraí, na Brasilândia, que, para além de ser um exemplo de sua aplicabilidade, também permite discutir questões, dificuldades e, inclusive, a própria metodologia e seu processo de elaboração.
Camila Sawaia
março/2021